sexta-feira, 27 de abril de 2012

Olha pra mim, por favor!





Todo mundo quer atenção. As grandes empresas gastam milhões para terem 30 segundos da sua atenção quando você assiste televisão. O cachorrinho corre em direção ao dono quando o ouve ao chegar em casa. O marido quer que a esposa reconheça seu trabalho e realizações. O telefone toca porque alguém quer alugar seu ouvido por alguns minutos. Até eu quero que você leia este post até o fim.

Todo mundo quer atenção.

O problema é que não há atenção suficiente para todo mundo. Sejamos honestos. Você provavelmente tem carregado um peso na consciência porque sabe que não está dando a atenção que gostaria a esta ou aquela pessoa. Vive prometendo a si mesmo que vai ligar para ela, visitar, vão sair juntos para almoçar e atualizar a conversa. Mas já passaram meses e nada. Atenção é escassa.

Há quem entenda isso. Afinal, temos apenas 24 horas no dia.

Porém, há quem gostaria de morrer ou matar por não receber a atenção que deseja. Essas pessoas, infelizmente, são as que sofrem mais.

A pessoa carente de atenção tem um ou mais destes comportamentos ou características:

Fala demais ou de menos (desequilíbrio)
Faz drama
Fica emburrada
Fica de mal com alguém, não fala por dias
É muito preocupada com datas especiais que celebram a si mesma (aniversário, dia dos pais/mães/etc.)
Se faz de vítima (Fizeram isso comigo…)
Se martiriza (Olha como eu sofro…)
É uma dor de conviver (ninguém aguenta)
Difícil de entender (nem Einstein conseguiria decifrar)
Vive se lamentando (negatividade)
Escolhe alguém para sugar as energias (como não tem muitos amigos, quando pega um, aluga o tempo todo)
Fala mal dos outros, pois todos estão errados menos ela
Essa pessoa provavelmente não conseguiu ler tudo isso sem ficar com raiva de mim. Mas meu objetivo não é provocar, e sim convidar à reflexão. Se você sofre pela carência de atenção porque as pessoas não lhe reconhecem nem apreciam o suficiente, você tem duas opções:

Pegar um pau e bater em todas essas pessoas até que elas prometam dobrar a atenção que lhe dão (e repetir a dose se alguém tiver uma recaída)
Ajustar as suas expectativas e não viver na dependência de atenção dos outros
Quer um conselho? Opte pela segunda. Pelo menos você não vai parar na cadeia (você poderá não gostar do tipo de atenção que lhe dariam lá).

Passe a gostar de você mesmo. Foque nas suas qualidades. Seja mais compreensivo com as pessoas. Cobre menos. Torne-se em uma pessoa que os outros dariam falta se você não estivesse por perto.

O paradoxo é que quanto mais atenção você cobra das pessoas, menos elas querem atentar para você. A melhor atenção é a que é dada, não a que é cobrada.

Você sofre pela falta de atenção? Convive com alguém assim? O que você pode fazer para se ajudar ou ajudar uma pessoa assim? Você era assim e conseguiu mudar? Como? Deixe seu comentário abaixo.

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