quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Qual a relação entre trabalho e Deus?



O filósofo Max Weber escreveu no início do século passado que “o trabalho dignifica o homem”, e dedicar-se a ele é uma atitude positiva, pois, além de disciplinar, resulta em sustento. Porém, os excessos são prejudiciais. Hoje em dia, existem pessoas que trabalham demais e não conseguem se desligar da ocupação profissional, nem nas horas de folga. Passam quase 24 horas do dia envolvidas, ora com chamadas de rádio e conectadas à internet, ora com reuniões por telefone ou telepresença.  
Estas pessoas são chamadas de workaholics, viciadas em trabalho. O termo vem do inglês: work, igual a trabalho, e alcoholic, alcoólatra. A revolução tecnológica contribui ainda mais para esse tipo de comportamento, fazendo com que muitos esqueçam o lado espiritual.
Estudos recentes concluíram que o vício em trabalho é similar à dependência em álcool ou cocaína. De acordo com especialistas, os trabalhadores compulsivos são pessoas que fazem do trabalho a principal razão de viver. Mas, a maior consequência em ser um viciado em trabalho é a deterioração da qualidade de vida e também daqueles que o cercam.
Segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), nos grandes centros urbanos brasileiros, quase metade dos trabalhadores tem o mesmo problema e, depois de passar o dia no expediente, fica de olho em emails, espera ou faz telefonemas, e tem a necessidade de entrar na rede para se informar o tempo inteiro.
 Mesmo envolvido com os afazeres da vida moderna, é necessário reservar um espaço para o lado espiritual. Para vencer as adversidades é preciso estar em equilíbrio. Sem Deus isso não é possível. Só Ele nunca é demais em nossas vidas.

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